Algumas orientações e mudanças de hábito de vida ajudam a melhorar os sintomas. Como exercício físico e dieta balanceada, entre outras. Entre elas destacamos:
Atividade física aeróbica com orientação faz bem para muitas coisas: ajuda a reduzir o peso, a depressão, a pressão arterial, a tensão, o estresse, melhora a insônia, a auto-estima e também a TPM, além de diminuir a probabilidade de câncer.
Para se obter as vantagens que a atividade física proporciona, e necessário que o exercício tenha certa intensidade (cerca de 80% do máximo em termos de frequência cardíaca) para produzir e liberar uma substância chamada endorfina, que causa o bem-estar. É certo que a atividade necessita ser praticada pelo menos 3 vezes por semana.
Dieta equilibrada, preferindo frutas e verduras e evitando a cafeína (café, chocolate, chá-preto, Coca-cola ou Pepsi-cola) e o sal. Há uma tendência a comer doces e chocolates, o que provoca uma melhora temporária, mas com um efeito rebote mais tarde, piorando o quadro.
Evitar situações de risco como dirigir com trânsito ruim ou em estrada perigosa. Não praticar esportes radicais ou violentos, nos quais há chance de trauma.
Fazer uma análise prévia e conversar com as pessoas que a cercam para que entendam a situação e possam assim colaborar.
Fazer uma psicoterapia poderá ajudar a entender melhor a doença e adquirir autocontrole.
Mas, se estas medidas não surtirem efeito, procure seu medico para se tratar adequadamente.
Em relação ao tratamento medicamentoso não existe um medicamento que resolva todos os sintomas da TPM.
Para as queixas de ordem psíquica como tensão, irritabilidade e agressividade, pode-se usar a vitamina B6, óleo de prímula, calmantes e antidepressivos.
Quando existem sinais físicos de retenção de água e sal (aumento de mamas, do abdome, do peso, edema de membros inferiores), podem ser administrados diuréticos em doses adequadas.
Quadros de depressão, com choro fácil, indecisão, falta de iniciativa e até tendência a suicídio podem fazer parte de um quadro mais importante de depressão, que piora no pré-menstrual. Nestas situações é importante o acompanhamento do caso por psicólogo ou psiquiatra. A terapia melhora muito a forma como a paciente encara o problema.
As queixas de cefaléia, tontura, taquicardia, compulsão por chocolate ou doce podem estar relacionadas a hipoglicemia e podem melhorar com vitamina B6, vitamina E, analgésicos, betabloqueadares, acupuntura, etc.
Como cada paciente apresenta um conjunto de sintomas próprios, deveremos medicar conforme os sintomas presentes, de tal modo as prescrições para TPM são personalizadas, não podendo em princípio ser aplicadas a outras pacientes.
O uso de pílulas anticoncepcionais inibe a ovulação e tende a melhorar o quadro de TPM
A colocação e o implante de hormônio, também com finalidade anticoncepcional, além de bloquear a ovulação, suspende a menstruação em cerca de 30% dos casos. Evidentemente, o uso de hormônios tem seus próprios efeitos colaterais e contra-indicações, não sendo, portanto, tolerados por algumas pacientes e não podendo ser usados por outras.
Os DIUs de progesterona suspendem a menstruação em 40% a 50% das pacientes e, embora não inibam a ovulação, também melhoram considerávelmente a TPM.
Da mesma forma, a paciente que é submetida a histerectomia (retirada do útero, sem retirada dos ovários) e por coincidência tem TPM, terá grande probabilidade de ter seus sintomas pré-menstruais aliviados, pois não haverá mais o fluxo menstrual, embora seus hormônios e ovulação continuem normais. Não e indicada a histerectomia para tratar a TPM.