A síndrome Hellp é outra forma grave da pré-eclâmpsia, que podem não evoluir para convulsão, porém se associa com o comprometimento de outros órgãos, como o fígado, levando à alteração de suas enzimas, queda do número de plaquetas e hemólise, podendo haver icterícia. A identificação desse quadro é importante; portanto, na presença de hipertensão, as consultas de pré-natal devem ser freqüentes e os exames devem ser solicitados pelo médico para afastar o diagnóstico. A caracterização da doença implica geralmente em antecipação do parto, que é a única forma de tratamento, além de medidas de natureza geral, dependendo da gravidade do quadro.
A preocupação do obstetra com a gestante frente uma pré-eclâmpsia, eclâmpsia ou Síndrome de Hellp é muito grande. A atenção maior está em preservar a saúde materna evitando seqüelas graves que podem decorrer do coma, de hemorragias cerebrais e/ou hepáticas. Junto a estas preocupações o obstetra avalia em paralelo o feto que também pode apresentar comprometimento devido a doença.
A avaliação do feto deverá ser feita pelo exame clínico da altura uterina, dos batimentos cardíacos fetais, da movimentação fetal, da quantidade de líquido amniótico e dos exames de cardiotocografia, ultra-sonografia, Dopplerfluxometria e perfil biofísico fetal.