A hepatite B é transmitida via sangue ou relação sexual e pode contaminar o bebê na hora do parto. A do tipo C ocorre por contato com sangue contaminado e secreções contaminadas e é a principal causa de transplante de fígado. A mãe que tem a doença precisa suspender o tratamento, e os riscos de contaminação do bebê no parto são de 3% a 5%.
Como afetam o bebê: a criança que for contaminada tem 90% de probabilidade de se tornar paciente crônico da doença, com risco de desenvolver cirrose ou câncer de fígado antes dos 15 anos.
Diagnóstico: feito por sorologias para o vírus das hepatites B e C – apenas 10% dos pacientes manifestam sintomas, como olhos e pele amarelados.
Tratamento: assim que a criança nasce, ela recebe uma dose de vacina para hepatite B e uma gamaglobulina hiperimune (o próprio anticorpo contra o vírus da hepatitete). A hepatite C tem tratamento para reduzir a carga viral em pacientes crônicos.
Prevenção: antes de engravidar, imunização com a vacina contra hepatite B. Quanto à hepatite C, o risco de transmissão para o bebê fica muito reduzido se a doença está sob controle.