Menopausa - Reposição Hormonal
A reposição de hormônio na menopausa se faz com a administração de estrogênio. Quando a paciente tem útero, a administração isolada de estrogênio aumenta em até 25 vezes a chance de desenvolver um câncer do endométrio, dependendo do tempo de uso, por isso, nestas condições administra-se junto com o estrogênio outro hormônio, o progestagênio para proteger o endométrio.
Se a paciente não tem útero, a terapia de reposição hormonal se faz só com estrogênio. A dose ideal de ingestão por via oral, via intramuscular, via transdérmica, via vaginal ou via nasal.
Pacientes hipertensas ou com problemas gástricos devem preferir outras vias que não a oral.
Parece que o uso prolongado, mais que 5 ou 10 anos, aumenta o risco de doenças como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e câncer de mama. Estudos recentes (2004-WHI), utilizando terapia de reposição hormonal somente com estrogênio (em pacientes sem útero), não revelou aumento de câncer de mama nem de infarto do miocárdio, em 7 anos de uso. O aumento de incidência de derrame cerebral é da ordem de 1 caso para cada 1.000 usuárias dessa terapia, por ano, em relação ao grupo que não faz uso dela.
O Instituto Nacional de Saúde América e o FDA recomendam que cada paciente discuta com seu médico os riscos e benefícios da terapia de reposição hormonal.
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