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Pílula

Hoje em dia, no mundo todo, o método anticoncepcional mais popular são as pílulas (hormonais-orais-combinadas). Escolhidas pela maioria das pacientes, pois são bem conhecidas, reversíveis e de baixo custo, não interferem na dinâmica do coito e, se utilizadas corretamente, são altamente eficazes.

Embora as pílulas mais modernas contenham quantidades bem menores de hormônios que as pílulas da década de 1960, ainda existem contra-indicações absolutas que devem ser consideradas antes da prescrição.

Assim, não podem usar pílulas combinadas (E+P) mulheres com:

  • trombose (presente ou no passado),
  • doença cardíaca,
  • lupus eritematoso (doença imunológica) associados a doença vascular,
  • insuficiência hepática,
  • hipertensão arterial grave e fumantes com mais de 35 anos.
Podem ser usadas as pílulas combinadas, porém com cuidados, na presença de:

  • epilepsia,
  • vômitos,
  • doença inflamatória intestinal
  • cirurgia ortopédica.


Se não há contra-indicações, devemos lembrar a paciente que existem pílulas melhor indicadas para a acne, pilosidade e seborréia; algumas pílulas não tem efeito nessas manifestações dermatológicas, mas existem outras que podem piorar tais situações.

A pílula ideal é aquela que contenha as menores taxas de hormônio e funcione, isto é, não falhe. É interessante e compreensível que as mulheres queiram iniciar o tratamento com as pílulas de mais baixa dosagem. Portanto, em algumas mulheres, as pílulas de mais baixa dosagem provocam efeitos insuportáveis como sangramentos persistentes. Não há meios atuais para saber a qual dosagem de pílula a paciente vai se adaptar melhor.

As contra-indicações absolutas são devidas, em sua maior parte, as ações do estrogênio por qualquer via que seja administrado.

Os contraceptivos contendo apenas progestagênio tem poucas contra-indicações como: epilepsia (interação), doença inflamatória intestinal (quando usado por via oral) e insuficiência hepática (quando se pretende usar o injetável trimestral ou implantes).

As pílulas precisam ser tomadas diariamente e se não forem, o risco de gravidez aumenta na mesma proporção em que ocorrerem as falhas, isto é, quanto mais pílulas forem esquecidas, maior a chance de gravidez. Se a paciente não consegue manter essa disciplina, existem outras vias para administração de hormônios, que podem ser usados semanalmente (adesivas transdermicos), mensalmente (injeção ou anel vaginal), trimestralmente (injeção) ou ainda a cada 3 anos (implantes subdérmicos).

Não há necessidade de pausas periódicas para descanso com qualquer método hormonal. Os estudos demonstram que o período de mais risco é na fase inicial do uso da pílula (primeiros 3 meses) e desta forma o período de descanso sempre vai requerer uma nova adaptação à pílula, por isto não é recomendada a pausa.

As pílulas simulam, sob o ponto de vista hormonal, uma gravidez, e por isso os efeitos colaterais assemelham-se aos sintomas do ínicio da gravidez e, da mesma forma, diminuem a medida que o tempo passa.

Quando for necessário usar algum medicamento durante a anticoncepção hormonal, é necessário avisar o médico, pois existem substâncias que diminuem o efeito da pílula (antibióticos, calmantes, remédios para epilepsia) ou até aumentam o efeito (vitamina C).





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